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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Do (((o))) Eco Notícias: Ciclistas sinalizam rota para bicicletas na Avenida Paulista.


Ciclistas não identificados pintaram bicicletas amarelas no asfalto na Avenida Paulista, na última sexta-feira, dia 27. A sinalização foi improvisada na segunda faixa da pista, no sentido Vila Mariana. A instalação de avisos e placas indicando o compartilhamento do espaço entre carros e bicicletas na região é uma reivindicação antiga de diversos grupos de ciclistas de São Paulo.





A reportagem de ((o)) eco Bicicletas tentou ouvir a Companhia de Engenharia de Tráfego sobre a iniciativa, mas até a tarde desta terça-feira, dia 30, ninguém havia se manifestado. Em entrevistas recentes, o secretário municipal de TransportesMarcelo Branco já defendeu o compartilhamento de vias na cidade, apesar de ressaltar que os mecanismos para facilitar a convivência entre diferentes meios de transporte devem ser implementados gradualmente. Em diversos países, o compartilhamento é considerado uma ferramenta importante para acalmar o trânsito e, desta forma, diminuir o número de acidentes.




Apesar da ausência de sinalização oficial, a circulação de ciclistas na avenida em questão é intensa. Em setembro de 2010 a Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) realizou levantamento técnico fotográfico e, em 14 horas, registrou a passagem de 733 ciclistas, uma média de 52 ciclistas por hora. No estudo, que pode ser acessado a partir deste link, o grupo ressalta a necessidade instalação de "infraestrutura oficial para a bicicleta (sinalização vertical e/ou horizontal que definitivamente institucionalize – e alerte aos outros veículos sobre – a circulação deste modal em nossa cidade)."





Além de ser rota de ligação entre diferentes pontos da cidade, a Avenida Paulista também abriga a Praça do Ciclista, importante ponto de encontro para quem pedala na cidade. A avenida é a mesma em que, em janeiro de 2009, a ciclistaMárcia Prado foi atropelada e morta em uma disputa por espaço com um ônibus. Até hoje, mais de dois anos após o acidente e mesmo com a circulação constante de bicicletas, nenhuma sinalização oficial foi instalada indicando o compartilhamento das vias ou orientando os ciclistas sobre onde pedalar.



As fotos das bicicletas sendo pintadas na Avenida Paulista que ilustram esta reportagem foram enviadas por um leitor de ((o)) eco Bicicletas.

Por Daniel Santini
30 de maio de 2011
Reportagem original: www.oeco.com.br





quarta-feira, 1 de junho de 2011

Alteração no Código Florestal [ Nota indispensável ]


Nós temos como objetivo apresentar e divulgar  por meio desta algumas posições importantes relacionadas à discussão de um eventual "novo" código florestal:

- Reiteramos e manifestamos total concordância aos termos apresentados pelos cientistas ligados ao Programa Biota-Fapesp[1] em vários meios de divulgação durante o mês de julho de 2010, destacando os seguintes pontos e/ou citações:
- "A alteração proposta reduzirá a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965, fazendo com que as emissões de dióxido de carbono possam aumentar substancialmente e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade".
- "A comunidade científica foi amplamente ignorada durante a elaboração do relatório de revisão do Código Florestal".
- "A reformulação do código baseia-se na premissa errônea de que não há mais área disponível para expansão da agricultura brasileira e não foi feita sob o escudo de uma sólida base científica. Pelo contrário, a maioria da comunidade científica sequer foi consultada e a reformulação ajustou-se muito mais aos interesses unilaterais de certos setores econômicos".
- "Entre as consequências da aprovação da proposta de reformulação, a carta menciona um 'aumento considerável na substituição de áreas naturais por áreas agrícolas em locais extremamente sensíveis', a 'aceleração da ocupação de áreas de risco em inúmeras cidades brasileiras', o estímulo à 'impunidade devido à ampla anistia proposta àqueles que cometeram crimes ambientais até passado recente', um 'decréscimo acentuado da biodiversidade, o aumento das emissões de carbono para a atmosfera' e o 'aumento das perdas de solo por erosão com consequente assoreamento de corpos hídricos" e comprometimento da produção primária costeira.
- "Se houvesse um movimento para aprimorar o atual Código Florestal, teria que envolver o sentido mais amplo de um Código de Biodiversidades, levando em conta o complexo mosaico vegetacional, bem como os demais organismos associados, do território brasileiro. As novas exigências do Código Florestal proposto têm um caráter de liberação excessiva e abusiva. Enquanto o mundo inteiro repugna para a diminuição radical de emissão de CO², o projeto de reforma proposto na Câmara Federal de revisão do Código Florestal defende um processo que significará uma onda de desmatamento e emissões incontroláveis de gás carbônico".

Fonte: 

TODOS CONTRA O NOVO CÓDIGO FLORESTAL!


EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE!

Você sabia?  Atualmente no Brasil o Agronegócio utiliza 70% da água potável de todo território nacional.


NÓS DO VIAJANDO DE CARONA, APOIAMOS ESSA LUTA EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE!