Pesquise aqui

terça-feira, 29 de março de 2011

De Recife à Belém de carona: nono, décimo e décimo primeiro.

Dia 25/02: A partir desse dia, deixávamos Belém do Pará e a partir daqui, começaria a melhor parte das nossas aventuras! Foi uma viagem bem difícil, por vários motivos: estávamos no Pará, que é um estado muito ruim de pegar carona devido a muitos assaltos que ocorrem nas estadas sem contar que estávamos com apenas R$50,00, para três pessoas e também no Pará chove muito e toda hora. No Pará é assim: chove todos os dias ou chove o dia todo... (rsrsrsrs). Se preparem quando chegarem lá! 
Quando chegamos na estrada, (BR-316) por volta das 10h00 da manhã, pegamos a chuva do mundo todo. Ficamos encharcados, com fome e frio! Muito frio! Então, depois de muita chuva apareceu uma carona, daquelas que nem vale apena pegar, mas pegamos... Saímos de Belém e fomos até Santa Isabel do Pará, de onde só conseguimos sair no outro dia. Foram 12 horas para andar pouco mais de 50km. Esse dia foi muito difícil, passamos fome cede e frio. Armamos a barraca em um lugar muito esquisito onde mal conseguimos dormir, na margem da estrada...


Dia 26/02: Santa Isabel do Pará tinha que ficar para trás hoje. Levantamos às 05h00 ainda com os pés ainda encharcados, mas somos mochileiros, não é mesmo? O que mais nos deixávamos triste era estar a mais de 2 mil km longe de casa... Já estávamos em um estágio que qualquer coisa incomodava e era motivo para briga, então tivemos que ter cuidado em tudo que falávamos... A tensão tomava de conta...
Vamos pedir carona para passar a tensão e conseguimos ir até Capanema com um Sr. muito gente fina. Ele era um coronel aposentado do Exército e maçom. Comprou castanha pra nós, quando dissemos que estávamos sem tomar café  e sem contar que ele voava baixo! Muita emoção! 
O coronel reformado do Exército e maçom, nos deixou e então pegamos outra carona até uma cidade chamada Santa Luzia do Pará ou para os mais antigos, 47. Isso mesmo a cidade chamava-se 47, isso porque ela fica a 47km de distância de Capanema, acredite se quiser. As caronas se tornaram mais fáceis, é isso mesmo, o cansaço estava passando e a viagem estava ficando mais alegre novamente, isso porque só estávamos pegando caronas com carros baixos que corriam muito e as pessoas estavam nos ajudando financeiramente. Quando chegamos em 47, o cara que nos deu carona, nos deu também R$ 12,00 para almoçar. Isso gente, isso mesmo! As pessoas além de dar carona estavam nos dando dinheiro, dá para acreditar? É por isso que somos mochileiros, pois acreditamos que é possível ir aonde nós quisermos, viajando de carona. Mas enfim, fomos procurar algum lugar para almoçar e quando encontramos, quase destruíamos tudo:




Durante o almoço, (primeira refeição do dia), estava ao nosso lado, um  camionhoneiro que escutava nossa conversa e depois me chamou e nos deu R$20,00 dá para acreditar? Ele era de Goiania - GO e estava indo para Belém. Mazarello, aquela Sra. que nos hospedou em sua casa, logo no início da aventura nos disse uma coisa que me lembrei agora...


"Pessoas boas, atraem pessoas boas..." Mazarello. 


Então, uma dica para quem quer mochilar: boa aparência é importante  principalmente falar a verdade se tiver que mentir, como nós mentimos lá em Belém, que mintam bem... (rsrsrsrsrs)!


De bucho cheio, fomos para estrada e logo conseguimos ir até a próxima cidade, Cachoeira do Piriá, a última do Pará. Estávamos satisfeitos até que, para aumentar nossa felicidade, chega uma mulher, junto de nós e começa a conversar, perguntar de onde éramos, enfim... Ela nos deu R$7,00 e mais uma garrafa de água gelada. Esperamos muito tempo Parecia que o Pará não queria nos soltar...  Mas conseguimos ir até Boa Vista do Gurupi, a primeira cidade, já no Maranhão. Então ficamos em Boa Vista, na margem do Rio Gurupi, que por sinal é lindo! Acampamos lá e quase não queríamos mais sair...


Dia 27/02: O amanhecer desse dia foi o mais belo de todos! Acordamos às 05h45, tomamos café e fomos pular da ponte sobre o Rio Gurupi... Demoramos, mas pulamos... A sensação? A mais terrível de todas: enquanto você afunda, parece que nunca mais vai voltar a superfície, a é água muito barrenta e fria... Quando chega a superfície parece que a correnteza vai te levar até a foz e que você vai morrer em breve! Mas pulamos e estamos aqui para contar a história! Um mix de medo, liberdade e orgulho! E quando alguém fica nervoso perto de nós, dizemos: 


- Tá nervoso? Pula da ponte do Gurupi! 


 Estávamos no Estado do maranhão, na região Nordeste, segundo o IBGE e do outro lado do Rio Gurupi, o estado do Pará, região Norte, interessante, não?

Eu nadando nas águas do Rio Gurupi após pular e Sabrina só afundando... Pense na coragem... O povo só olhando...

 Um lugar maravilhoso.

Quem é de fato bom pernambucano não pode deixar de ter uma foto dessas...


Então desmontamos a barraca e fomos atrás da carona que nos levasse pelo menos até Teresina - PI. Então andamos até o Posto Fiscal de Boa Vista do Gurupi, ficamos lá por pouco tempo, até que apareceu a grande carona! Era o Sérgio. Dormimos no baú de seu caminhão. 


Dia 28/02: A viagem ficou muito tranquila depois que o Sérgio disse que ia nos deixar em Caruaru. Conversamos muito sobre muitas coisas, ele pagou para nós, café da manhã, almoço e jantar. Ficávamos mortos de vergonha por ele pagar tudo para os três! Nesse dia entramos em Pernambuco e dormimos em Salgueiro! Que felicidade! 


Sabrina, Gabi, eu e o grande salvador, Sérgio!

Liguei para minha mãe e pedi para ela fazer uma comida especial pois estávamos levando o nosso amigo para almoçar conosco. Quando chegamos em Pedra foi aquela alegria! Minha mãe se ajoelho e chorou agradecendo a Deus pela nossa volta, dá para a creditar? Tudo bem, mãe... Mas vá se acostumando, viu? (rsrsrsrs) Tiramos a barriga da miséria e continuamos a viagem! Até que chegamos em Caruaru e nosso amigo nos deixa e segue seu rumo... 
E nós? Depois de andar tanto, o que é andar 120km? A carona que apareceu foi essa:


Na carroça do burrinho... Dá pra acreditar?




Um burro! Gente, essa foi demais! Mas depois deixamos o burro e pegamos a última carona até Recife! Chegamos em casa, gente!
Tantos quilômetros e tantas lições e tantas dificuldades vencidas e uma pergunta de ficou no ar... Para onde será o próximo mochilão?




E para ter minar, quer deixar essa foto:




Na vida temos dois caminhos a seguir! Se não tiver aquele que quero seguir, eu vou lá e faço um caminho diferente!


Postado por Gustavo Botelho!
Valeu!

domingo, 27 de março de 2011

De Recife à Belém de carona: quinto, sexto, sétimo e oitavo dia.

Dia 21/02: Chegamos em Belém. E quase sem dinheiro. O jeito que teve foi vender os cordeis que Gabi, nossa amiga que estava em Belém e ia voltar conosco tinha, de sua própria autoria. Então começamos reproduzir... 

Da esquerda para a direita: eu, Sabrina, Gabi e Eddye.

Eddye é um amigo de Gabi que mora em Belém e nos cedeu o seu lugar de trabalho para dormirmos. Depois de encadernar os cordeis fomos até a beira rio do Rio Pará, em Icoaraci, vendê-los. Andamos, conhecemos e conseguimos fazer R$ 32,00. Foi o dinheiro que nos sustentou por 2 dias. Da para acreditar? Com ele compramos pães, refrigerante, mortadela... Conhecemos pessoas simpáticas que nos ajudaram com dicas de lugares para conhecer. 
Periferia de Belém, onde ficamos no bairro de Tapanã.

 Terminal marítimo na orla de Icoaraci.

Balsa atravessando o Rio Pará.

Dia 22/02: Esse dia foi excelente! Conhecemos grande parte do centro antigo de Belém e tirei bastante fotos:  

 Teatro da Paz.

 Artesanato típico e bem diferente das outras regiões.

 Estação das Docas, as margens da Baia do Guajará.

 Mercado Ver-o-Peso

Museu de Artes Sacras

Alguma viela de Belém.

Depois de andar tanto, chegamos em casa de noite, então fomos jantar e comemorar a vitória de Sabrina! ELA CONSEGUI ENTRAR NA UFPE, (hehehehehe). Nossa amiga Cybelle diz que ela está matriculada! Então fomos dormir felizes...

Dia 23/02: Esse dia foi tão boom... Dormimos o dia inteiro! Mas não levamos vida de turistas... Fomos vender mais cordeis, na beira rio pois estávamos sem dinheiro novamente, então vendemos e compramos mais alimento! Esse dia classifico como dia para recarregar as baterias... Oh dia improdutivo... 

Dia 24/02: Esse foi o último dia do nosso mochilão em Belém. E esse dia foi recheado de estória que parecia mais com capítulo final de novela das oito... Eu e Sabrina fomos no Banco Santander sacar um dinheiro que minha mãe ficou de depositar para podermos chegar em casa, só que não tínhamos dinheiro para ir no banco, então fomos vender mais cordel... 
Chegando na orla de Icoaraci não tinha banco, então tivemos que  ir no centro antigo de Belém, só que eram 20h00, e pensávamos que a essas horas houvesse banco aberto, chegando lá: todos os bancos fechados e o pior não tínhamos mais dinheiro! 
E agora José? Sem dinheiro pra passagem e sem cordel pra vender? Deus fecha uma porta mais abre uma janela, não é mesmo? Então fomos na polícia do turista, na Estação das Docas e dissemos que fui assaltado... (hahaahaha) ir a pé para casa não dava, não é mesmo? Então fiz um boletim de ocorrência, onde Sabrina foi minha testemunha (rsrsrsrsrs), e chegamos em casa no carro da política do turista, que por sinal são educados e sempre com muita atenção... Pediram até desculpas pelo acontecimento, dá para acreditar? Chegamos em casa e ficamos muito felizes! Sem dinheiro mas felizes!

Postado por Gustavo Botelho.

De Recife à Belém de carona: terceiro e quarto dia.

Dia 19/02: Após tomarmos café em Araripina, na casa de  Mazarello, voltamos para a estrada  (BR - 316).  O nosso destino era a cidade de  Marcolândia, no Piauí. Porém passamos 4 horas esperando e nada! Quando conseguimos, a carona nos deixou em Picos e lá, passamos mais 4 horas... Comendo poeira e cozinhando no sol... Nessa parada dançamos na estrada, pulamos, rogamos praga pra quem não parava mas nada adiantou. Até que aparece um pernambucano para nos socorrer! Isso mesmo, um pernambucano com o nome de Gustavo. Esse caminhoneiro super gente boa nos deixou no posto fiscal de Timon, já no Maranhão. A Thaysa, que estava conosco acabou desistindo de seguir viagem e resolveu ir até São Luís, destino final de Gustavo e voltar com ele até São Bento do Una, em Pernambuco (não aconselho fazer o que nós fizemos). 

Eu e Sabrina ficamos e eles seguiram. Sabrina não cansava de jeito nenhum... Eu estava morto, me encostei num banco e fui dormir enquanto ela procurava mais uma carona por volta de umas 23h00, até que a danada achou. Só que tivemos que seguir separados (também não aconselho), mas eles acabaram parando ainda em Timon para dormir e nós também. Armamos nossa barraca no estacionamento dos caminhões no Posto 5 Estrelas. Detalhe: eles eram da mesma empresa, iam para Belém e disseram que nos levariam. Será que nos levaram? Esperem o dia amanhecer para saber (rsrsrs...).



Babaçueiros.


Feirantes na estrada.

Tantas coisas nos encantam pela estrada...


Dia 20/02: Acordamos às 4h30 e fomos atrás dos caminhoneiros que disseram que nos levariam até Belém. Eles ainda estavam dormindo, então resolvemos tomar um café e quando voltamos eles tinham nos deixado pra trás... Voltamos para a estrada e conseguimos uma carona até Caxias - MA, começamos o dia bem e com previsão para chegar em Belém. Em Caxias, fomos carregar os celulares, escovar os dentes, tomar outro café e  lavar o rosto para passar o sono. Quando voltamos para a pista, pára um caminhoneiro que disse que nos viu na estrada ainda no Piauí. E adivinhem para onde ele estava indo? Isso mesmo! Belém do Pará! 


A Floresta Amazônica ainda é a maior floresta do mundo, onde 60% do total está no Brasil. (Fonte: Almanaque Abril 2010). 

Um jovem caminhoneiro que conversou muito conosco, nos falou das estradas, das pessoas ruins, pessoas boas. Nos chamou de doidos, para variar e disse que quando precisássemos viajar, ligasse para ele para saber por onde ele estiva... Mais um contato, mais um amigo da estrada! De Caxias, até Belém foram mais de 800km. Dormi, acordei, dormi denovo, deixei o Rafael falando sozinho, mas enfim chegamos no destino final por volta das 22h00. O problema agora foi achar a casa onde iríamos ficar...


Postado por Gustavo Botelho.

domingo, 20 de março de 2011

De Recife à Belém de carona: segundo dia.

Dia 18/02: O dia já começou bem agitado, pois tivemos que correr atrás da procuração para Sabrina enviar à Cybelle. Dai conseguimos "iniciar" de fato nosso mochilão. Deixamos minha mãe chorando a nos abençoar... (parece até que já vi isso em algum lugar, rsrsrs), enquanto andávamos até a BR- 424, que passa próximo de casa. Assim que chegamos, fomos logo esticando o dedo pra pedir carona e conseguimos. Com ela fomos até Salgueiro - PE.

O simpático Dari, de Fortaleza - CE

Um sujeito muito simpático que nos escondia na carroceria do caminhão quando nos aproximávamos da Polícia Rodoviária. Aqui, quero publicar um poema, que nossa companheira de mochila, a Thaysa, fez enquanto estava na escuridão da carroceria:

"Estrelas de um bau.

Escorrego Brasil a dentro
Dentro dum céu estrelado
Estrelas num latão rasgado.

O pandeiro inventa um movimento
De repente um repente ao vento."



(Thaysa Cordeiro)
thaysacordeiro.blogspot.com

A carona seguinte nos deixou em Parnamirim, andamos pouco, mas não podíamos rejeitar carona nenhuma. Nenhuma mesmo! A nossa quarta carona, acho eu, que entrou para a história dos caroneiros. Após passar algum tempo pedindo carona, nos apareceu um caminhão daqueles que levam bois na carroceria. Adivinhem onde nós fomos? Exato! No meio das bostas e das rações, estávamos nós! Como Thaysa falou... É bom tirar foto, pois se falar ninguém acredita. Então aqui está a prova:

Pegar carona não é fácil!

A quinta carona demorou a chegar, mas chegou,  fomos de Ouricuri até Trindade e chegamos por volta das 18h40, por conta do horário, resolvemos ficar em um posto de gasolina. E voltamos a pedir caronas... Passamos muitos carros até que parou uma picape. O Sr. Wesley é empressário, explora a gipsita no município de Trindade, mas mora em Araripina, e foi para lá que ele nos levou. Chegamos em Araripina por volta das 20h00. Continuamos a pedir carona... (não aconselho ficar até tarde), ninguém parou, exceto um anjo, que atende por nome de Mazarello! Ela nos levou para AEDA (Autarquia Educacional do Araripe), onde é Diretora-Presidenta da instituição (vejam quanto luxo). Achando pouco a ajuda, nos levou para sua casa, onde nos ofereceu hospedagem e alimentação (vejam quanto luxo, rsrsrs). Olha a prova:

Mazarello, o nosso muito obrigado.

PS.: A Região do Araripe merece um destaque muito especial. Uma região cheia de potencial sem contar que é um lugar excelente para mochilar. A região da Chapada do Araripe, no estado do ceará, é muito agradável. Já tive o prazer de conhecer e recomendo. Lá existe o GeoPark Araripe que protege os sítios arqueológicos pois possuem um grande valor científicoVisite: www.geoparkararipe.org.br 


Postado por Gustavo Botelho.

De Recife à Belém de carona: primeiro dia.

Dia 17/02: A viagem começou com três pessoas, eu, Sabrina e Thaysa nossa amiga, mas quando chegou em Teresina - PI, ela voltou. O primeiro dia de nossa viagem foi mamão com açúcar. Pegamos o  ônibus que transporta os doentes da cidade de Pedra - PE, para os hospitais do Recife, até ai tudo bem, pois o motorista sempre dá carona. Saimos da CEU-F (Casa da Estudante Universitária) às 17h30, por pouco não perdemos a nossa primeira carona.

Saindo de CEU.

Mas antes de sair de casa, já tínhamos pensado em desistir, pois Sabrina acabara receber o resultado do vestibular e precisaria estar em Recife, mas depois de muita correria, decidimos fazer uma procuração para alguem fazer a sua matrícula. Só que o problema Sabrina não parou por ai, (rsrsrs). O ônibus dos "doentes da Pedra", como costumo me referir, nos deixou ainda em "casa", pois meus pais moram em Pedra. Quando chegamos foi aquela alegria, mas minha mãe não sabia ainda para onde nós estávamos indo... (rsrsrs). Tomamos banho e comemos bastante, pois não sabíamos quando iria ser o próximo banho ou a próxima refeição... (rsrsrs). A nossa ansiedade era tanta, que não conseguimos dormir, então fomos ver quantos quilômetros nos separavam de Belém. Eram muitos! Só andamos 240km e faltavam ainda 1.780Km.


Postado por Gustavo Botelho.

De Recife à Belém de carona: apontamentos gerais sobre a viagem.

Logo após a nossa postagem de boas vindas veio uma vontade enorme de relatar as experiências vividas nessa aventura, que para outros, foi dita como loucura ou até irresponsabilidade. Chamada de aventura, ou loucura ou irresponsabilidade, o importante é que nós fizemos o nosso primeiro mochilão.

As descrições serão feitas da seguinte forma: um dia vivido (rsrsrs), uma postagem, pois assim sobrará espaço para relatar a nossa aventura e ainda colocar algumas fotos. Espero que assim possamos ser mais detalhistas, caso contrário, espero que surjam ideias para postagens mais objetivas.

Como já devem saber, sou estudante do Curso de Licenciatura em Geografia e Sabrina, minha companheira de aventuras, redatora e editora do Viajando de Carona, estudante do Curso de Bacharelado em Arqueologia, ambos da UFPE. Dessa forma, sempre que possível, tentaremos dar contribuições específicas da nossa área do conhecimento.

Pelo Brasil ser um país, como todos dizem de escala continental, nós fomos privilegiados por passar por tanta diversidade, seja ela natural ou social como um todo. Foram duas regiões (Nordeste e Norte), cortamos os estados de Pernambuco, Piauí, Maranhão e por fim, o Pará. Foi a Mata Atlântica, o Agreste, o Sertão, a exuberante mata de transição, entre a Caatinga e a Floresta Amazônica, que chamamos de Mata de Cocais, até chegar a maior Floresta tropical do mundo. Mas a paisagem é assustadora ao longo das estradas: os biomas sendo castigados pela ambição humana, principalmente quando nos aproximamos da região norte e a pobreza que vai aumentando também na mesma proporção...

Postado por Gustavo Botelho.





sábado, 19 de março de 2011

Viajantes, sejam todos bem vindos!

Conseguimos! Nossa primeira postagem! Com ela estamos cumprindo uma etapa do nosso sonho.  Fazer um blog, onde fosse possível divulgar as nossas impressões sobre um Brasil, que achamos ser um país diferente e cheio de potencial. Essa postagem inicial, ou de boas vindas, surgiu após uma viagem de carona que fizemos juntos, de Recife – PE até Belém, no Pará. Fizemos um acordo, caso voltássemos, iríamos fazer um blog para contar as nossas aventuras. Afinal de contas, não é todo mundo que faz uma viagem de carona com mais de 4mil quilômetros e com menos de R$ 200,00. É preciso estar preparado para passar fome, cede e frio como Sabrina tanto nos alertou. Mas enfim, fomos e voltamos e agora, só pensamos na nossa próxima viagem. Aprendemos muito! Sejam todos bem vindos! 

Sabrina e Gustavo!