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domingo, 27 de março de 2011

De Recife à Belém de carona: quinto, sexto, sétimo e oitavo dia.

Dia 21/02: Chegamos em Belém. E quase sem dinheiro. O jeito que teve foi vender os cordeis que Gabi, nossa amiga que estava em Belém e ia voltar conosco tinha, de sua própria autoria. Então começamos reproduzir... 

Da esquerda para a direita: eu, Sabrina, Gabi e Eddye.

Eddye é um amigo de Gabi que mora em Belém e nos cedeu o seu lugar de trabalho para dormirmos. Depois de encadernar os cordeis fomos até a beira rio do Rio Pará, em Icoaraci, vendê-los. Andamos, conhecemos e conseguimos fazer R$ 32,00. Foi o dinheiro que nos sustentou por 2 dias. Da para acreditar? Com ele compramos pães, refrigerante, mortadela... Conhecemos pessoas simpáticas que nos ajudaram com dicas de lugares para conhecer. 
Periferia de Belém, onde ficamos no bairro de Tapanã.

 Terminal marítimo na orla de Icoaraci.

Balsa atravessando o Rio Pará.

Dia 22/02: Esse dia foi excelente! Conhecemos grande parte do centro antigo de Belém e tirei bastante fotos:  

 Teatro da Paz.

 Artesanato típico e bem diferente das outras regiões.

 Estação das Docas, as margens da Baia do Guajará.

 Mercado Ver-o-Peso

Museu de Artes Sacras

Alguma viela de Belém.

Depois de andar tanto, chegamos em casa de noite, então fomos jantar e comemorar a vitória de Sabrina! ELA CONSEGUI ENTRAR NA UFPE, (hehehehehe). Nossa amiga Cybelle diz que ela está matriculada! Então fomos dormir felizes...

Dia 23/02: Esse dia foi tão boom... Dormimos o dia inteiro! Mas não levamos vida de turistas... Fomos vender mais cordeis, na beira rio pois estávamos sem dinheiro novamente, então vendemos e compramos mais alimento! Esse dia classifico como dia para recarregar as baterias... Oh dia improdutivo... 

Dia 24/02: Esse foi o último dia do nosso mochilão em Belém. E esse dia foi recheado de estória que parecia mais com capítulo final de novela das oito... Eu e Sabrina fomos no Banco Santander sacar um dinheiro que minha mãe ficou de depositar para podermos chegar em casa, só que não tínhamos dinheiro para ir no banco, então fomos vender mais cordel... 
Chegando na orla de Icoaraci não tinha banco, então tivemos que  ir no centro antigo de Belém, só que eram 20h00, e pensávamos que a essas horas houvesse banco aberto, chegando lá: todos os bancos fechados e o pior não tínhamos mais dinheiro! 
E agora José? Sem dinheiro pra passagem e sem cordel pra vender? Deus fecha uma porta mais abre uma janela, não é mesmo? Então fomos na polícia do turista, na Estação das Docas e dissemos que fui assaltado... (hahaahaha) ir a pé para casa não dava, não é mesmo? Então fiz um boletim de ocorrência, onde Sabrina foi minha testemunha (rsrsrsrsrs), e chegamos em casa no carro da política do turista, que por sinal são educados e sempre com muita atenção... Pediram até desculpas pelo acontecimento, dá para acreditar? Chegamos em casa e ficamos muito felizes! Sem dinheiro mas felizes!

Postado por Gustavo Botelho.

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